segunda-feira, 31 de maio de 2010

Olhar que mata

Olha-me sem medo, deseja o meu corpo, meu beijo. Lembra-te de todos os momentos olhando-me nos olhos. Sente o calor do meu corpo e mata-me. Dilacera a minha pele, de prazer que tens dentro de ti impulsivamente. Faz ter prazer só de olhar para os teus olhos. Marra-me as asas e puxa-me o cabelo, rasga-me as roupas sem dó. Toca-me, toca o meu corpo desprotegido. Faz amor comigo como se o mundo acaba-se hoje. Faz-me gemer de exultação. Porque amanha o dia vai nascer de novo e as minhas asas estarão soltas. Prende-mas ao teu infinito. Fala-me ao ouvido doce frases de volúpia. Arrepia-me a pele. Amorna-me a temperatura faz subir a minha endrofina. Descontrola-te e descontrola-me. Olha-me sem parar com olhos de tentação. Passa a tua mão na minha cintura e enclaustra-a à tua. No fim olha-me com desejo, amor, cansaço.

1 comentário:

  1. Oi Telma,

    Muito obrigado pelo belo comentário. Escrever o que me vem alma sempre é bom, melhor ainda quando outras almas iluminadas (como você) leem. Já visitei o seu blog e adorei os textos. Apaixonadíssimos, por sinal. Gostei bastante, assim que tiver uma oportunidade vou deixar o meu comentário. Confesso que ainda não o fiz por que não soube o que dizer, é preciso muita coragem para expor tanta paixão, sorte da "inspiração" dos textos.

    Beijos e uma ótima semana prá vc!

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