quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estva enganada

Estavas enganada, o som que se ouvia ao longe, era da chuva mansa que consolava o chão. Já não era eu sentada do lado de fora do teu quarto a chorar. De todas as vezes que fez frio dentro de nós foste tu que devolveste o calor, foste tu sim, que chegaste e, abriste todas as janelas, foste tu que me mostraste o lado do Sol, depois, da noite cair. Foste sempre tu, em todos os momentos. Depois de me habituares ao teu lado quente, depois de me desprenderes dos vazios que carregava em mim (e que julgava serem as minhas coisas preciosas), depois de me mostrares ate que ponto um ser humano pode encontrar a felicidade…

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